De ti, a cada momento
De teus olhos sugarei as lágrimas, a todas,
A cada uma que insista correr em teu rosto,
A cada momento, quando presente o desgosto
Das vicissitudes da vida com que te açodas.
De teus seios sugarei o néctar, talvez infenso
A teu gemidos, a teus apelos, a teus clamores,
Ao mordiscar tuas aréolas, plenas de amores,
Ao vagarmos perdidos por este mundo imenso.
De tua taça sugarei cada gota do puro absinto,
Sorvendo-as, uma a uma, em completo delírio,
Em profundo êxtase por me concederes o lírio
De tua essência, que ora sugo e que ora sinto.
De teus pensamentos sugarei, neste instante,
O delírio de ver-te morrer em braços alheios,
Confiante ao se me entregar, ora sem receios,
Tudo que és nestes momentos, amada, amante.
De teus olhos sugarei as lágrimas, a todas,
A cada uma que insista correr em teu rosto,
A cada momento, quando presente o desgosto
Das vicissitudes da vida com que te açodas.
De teus seios sugarei o néctar, talvez infenso
A teu gemidos, a teus apelos, a teus clamores,
Ao mordiscar tuas aréolas, plenas de amores,
Ao vagarmos perdidos por este mundo imenso.
De tua taça sugarei cada gota do puro absinto,
Sorvendo-as, uma a uma, em completo delírio,
Em profundo êxtase por me concederes o lírio
De tua essência, que ora sugo e que ora sinto.
De teus pensamentos sugarei, neste instante,
O delírio de ver-te morrer em braços alheios,
Confiante ao se me entregar, ora sem receios,
Tudo que és nestes momentos, amada, amante.