METRÓPOLE

METRÓPOLE

Um burburinho que não cessa

Atravessa

As ruas da metrópole

Necrópole

Do sussurro, da paz

Que se desfaz

Em cada canto

Em cada esquina

Em cada pranto

Em cada buzina

Na balada

Desembalada

Que sofregamente

Mente

Que a vida

É assim

Para ser vivida

Sem tempo para perder

Olhando sem ver

Quem passa

Com graça ou desgraça

A passos corridos

Doidos varridos

Que atropelam

Pelam

Queimados pela chama

Que se chama

Insensatez

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 19/09/2014
Reeditado em 19/09/2014
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