Dois amores
Dois amores
Os amores o mundo os sonhos.
Incontidos incompletos repletos.
Esperança dilapidada nas mãos.
Raios de sol vozes, ilusões.
Mentes irmãs
Pássaros órfãos.
Amores errantes.
Enclausurados esquecidos enternecidos.
Enegrecidos aos passos da vaidade absoluta.
Corpos indecentes decentes em haver o tempo já ido.
Passado repassado nos becos da vida.
Mentes brilhantes.
Mentes pagãs.
Almas irmãs.
Os amores o mundo os sonhos.
As ilusões em uma esperança.
Entrelaçar das mãos.
Corpos ávidos, soluços do coração.
Embalos da razão.
Algoz desilusão.
Amores perecidos no tempo envolto pela solidão.
Pássaros órfãos da ilusão.
Laço desfeito.
Na mente sonhos refletem o pranto retido no peito.
Abraços sem laços adeus sem palavras.
Dois amores um sonho quase perfeito.
Nos jardins do quase perfeito coração.
Amantino Silva 01/08/2014