O Céu Azul
O verso entrou veloz pela porta da rima,
Entrou por cima, pacifico e saiu feroz,
Num átimo, um ótimo delírio de palavras,
Deixou um caminho manchado no ar,
Estendeu no céu, o véu do verbo amar,
Mordeu lábios de chocolate e adormeceu.
O verso entrou como pó fino ou ácaros,
No calor do fogo do sol derreteu-se em Ícaros,
Pulverizou os sons como gemidos de virgens,
E fez de espasmos suas sanidades e vertigens
Numa delas, bem ao sul, perdi a chave do céu azul.
O verso entrou veloz pela porta da rima,
Entrou por cima, pacifico e saiu feroz,
Num átimo, um ótimo delírio de palavras,
Deixou um caminho manchado no ar,
Estendeu no céu, o véu do verbo amar,
Mordeu lábios de chocolate e adormeceu.
O verso entrou como pó fino ou ácaros,
No calor do fogo do sol derreteu-se em Ícaros,
Pulverizou os sons como gemidos de virgens,
E fez de espasmos suas sanidades e vertigens
Numa delas, bem ao sul, perdi a chave do céu azul.