Despenteada
Pode até parecer estranho que ora te diga,
Mas enlouqueço ao te ver, cabelos soltos,
Despenteados, lançados ao léu, revoltos,
Insinuando para mim como mera rapariga.
E sinto, ao ver refletida em teu corpo a lua,
Anseios de lançar-me sobre ti, inconseqüente,
De perder-me em teu colo ao te ver demente,
Por anseios simples da vida, como mera perua.
E então, quando permites que, como agora,
Alças de tua saia deixem-te à mostra e insinuas
Que tanto também me desejas, pondo-te nua,
E lançamo-nos a nos amar, sem noção de hora.
Quando retornamos ao mundo, tu me asseguras,
Que nunca, antes, viveu amor assim tão gostoso,
E te atiras em meus braços, enlaça-me o pescoço,
Beija-me e volta ser a menina de sempre, tão pura.
Pode até parecer estranho que ora te diga,
Mas enlouqueço ao te ver, cabelos soltos,
Despenteados, lançados ao léu, revoltos,
Insinuando para mim como mera rapariga.
E sinto, ao ver refletida em teu corpo a lua,
Anseios de lançar-me sobre ti, inconseqüente,
De perder-me em teu colo ao te ver demente,
Por anseios simples da vida, como mera perua.
E então, quando permites que, como agora,
Alças de tua saia deixem-te à mostra e insinuas
Que tanto também me desejas, pondo-te nua,
E lançamo-nos a nos amar, sem noção de hora.
Quando retornamos ao mundo, tu me asseguras,
Que nunca, antes, viveu amor assim tão gostoso,
E te atiras em meus braços, enlaça-me o pescoço,
Beija-me e volta ser a menina de sempre, tão pura.