porvir
A vida virou uma fossa
Mas nas praças
O povo rir
o povo rir
o povo rir
Qual
Bosque provém
Tal alegria
O mendigo morto
Na calçada
Outros mortos de fome
E a política bate
No órgão da cognição
Bate
Rebate
E povo dança
Rebola
Que diabo!
Que tanta esmola;
Em que cabide
Suspendestes
Sente a perna
O frio na barriga
O medo ser
Se não
Sente deve estar
Morto
Mas
Essa alegria
De graça á base
Do canto secreto do rivotril
Nem te peço
Que ame
E desse amar
O coração responde
Eu sei que é muito
Não te peço que tenha
A vida da juventude
Alegre em sua própria
Inocência
Eu sei que é muito
Mas te peço a conexão
Necessário
Para que sinta
Que tua alegria
É feita de névoa e margarina
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Nos roubaram
Nos massacraram
Nos foçaram a vestir
Roupa que não nos cabe
Nos proibiram de sentir
Nos abrigaram
A ser o que não somos
A adaptar às suas máscaras
A amar o que não é amável
Nos abrigaram a ter
Medo e pior, ter medo
De seu próprio medo
E fazendo uso de jogos
Nos aterrorizaram;
E a gente, o povo, o mestre
O pedreiro, eu, tu ele,
Nem tchum par esse pesadelo