Oi... (da saga do olhar)
Oi, sempre um presente
sem ter muito como explicar...
Constante... tão já...
Onde um até breve, já faz sufocar...
Oi, dolorido, se ausente...
Oi, que mexe com a minha mente...
já foi, apenas, continuamos e eternamente,
numa eterna saga do olhar...
Oi, possessivo, que não autoriza o tchau chegar...
E com metáforas se faz registrar
Oi que surpreende, de repente...
onde menos se pode esperar...
deixando-me com esse delator sorriso
que não dá (e já nem sei se quero) disfarçar...