Flores de um pequeno Jardim!

Pedra bicada, cascalho sangrento, túmida face,

Cobre como biscate, tempos duros, quantos restos,

Interfaces interrompidas, urina solta,

Pareceres para contradições, assepsia infernal,

Dentes ainda rangendo, manias para doces & sexo,

Feito muro, cabeça como privada & consignações,

Pedra lascada, varetas estocadas no peito ardem,

Da confusão armada, um pico de pressão alada,

Colocando reclamações em caixas velhas,

Noite para conversar apenas amenidades,

Ah! Como me faz falta todos aqueles beijos,

Escaravelho devorando a mandrágora, off-line,

Vida inteligente balançando o pescoço na rádio,

O escarro da mais valia fragmentando-se, azia,

Horário polítiko para torrar o saco & a paciência,

Bateu a porta, portão, a cabeça, o lápis, o dedo a pé,

Tiro no escuro com a explosão da vagina frágil,

O orgasmo alado fez outra correr nua na avenida,

O bêbado se equilibra na linha que divide a rua,

Holofote no olho para acordar morcegos de vidro,

Chupou o sangue até o osso & meteu o pé na bunda,

Amanhã vai chorar as pitangas pelos quatro cantos,

Que vier depois, irá me fazer muito melhor,

Mas sem remoer o que já passou, é passado agora,

Para o coração ficar tranqüilo, tudo vira lazer,

Que fritem os miolos a vontade & morram de inveja,

Eu estou bem, você também vai ficar!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 22/05/2007
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