AS HISTÓRIAS DA AVOZINHA!

Quando eu era pequenino

E para me entreter

Ouvia num desatino

Da minha avó o ensino

Antes de adormecer.

Aninhava-me no colo

Com suas mãos me afagava

Parecia haver protocolo

Que pra mim era um consolo

Quando as histórias, contava.

Os olhos, ia fechando

Ao ouvi-la cantarolar

Para as estrelas olhando

Num desafio espreitando

Até de novo acordar!

Oh! Que saudades eu tenho

De voltar à meninez

Da avó ter o empenho

Pra escutar com todo o engenho

Suas fábulas…outra vez!

Tempos de recordação

Por certo não voltam mais

Guardados no coração

Que os contos de agora então

Esses são bem…desiguais!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 16/09/2014
Código do texto: T4963667
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