Lua clara
Não preciso de sonífero
Para conseguir dormir
Na transição sou líbero
Durmo mais que permitir.
A cama me recebe bem
E sou grande amigo dela
Quando estou com meu alguém
A noite se torna mais bela.
Passa-se ás vezes do horário
Logo fico bem sonolento
Como criança no berçário
Desde o antigo testamento.
O meu sono é natural
Sem essa de camomila
Durmo na cadeira lá no quintal
Porém, sem suco e sem tequila.
Quando desconfio do sono lento
Vou ao médico consultar
Sair com olheiras ao vento
Imagina nem pensar.
Não tenho mito nem problema
Consigo sempre sonhar com ela
E para quem sofre desse dilema
Busque a paz se aposse dela.
A sonolência nos faz pensar
Ver a negra noite partir
A saudade pode ofertar
Lua clara sem pedir.
Francisco Assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com