O pulo no Muro
Escuro,
Tom do absurdo [...]
Vivência sobre resina.
Da noite anterior, subtraída, sobravam apenas fragmentos da festa sobre a pia.
A água estava gelada. A maldita energia... quando será que se restabeleceria?
O cheiro da vela o enoja.
Na garrafa, silencioso, se lamentava o último trago.
O enfado tomava o espaço.
Lá fora o uivo do vento trepidava na janela infelizes argumentos.
Era inverno. Época dos excessivos convites ao suicídio. Próximo a cama, a proteção masculina, repleta de mortos; prazer e genocídio. Uma noite como outras. Sobre a cama jazia, restos de um homem (...)
Ainda vive.