AMOR DEMAIS
Acorda
A corda está no
Mesmo lugar
Ainda há o que pensar
Sobre a corda
Que borda um tempo
No relógio
Confuso
Que desaparece
Quando sei
Que nada acontece
Deixei as marcas
Suspensas
Nas suas costas
Olho p’ra elas
Quero elas
Serem vistas de cima
Pelo espelho
Nenhuma leveza
Então sobre mim
Tem desejo
O arpejo contante
De sua lingua
Adoçando tudo
Minha lingua
Procura cada gosto
Deste sufoco
Calor de corpo
Ele ainda deitado
Dormindo
Sedado por minha
Essência
Cai uma gota
Do que estou sentido
Derrepente
Ele acorda
E a corda desata o nó
Não se ama nada
Sendo só
O amor consigo
É um amor amigo
Vive também sonhos
Contigo
Retire o abrigo
Do lençol
Mostre as ranhuras
Da loucura
Que fiz aparecer
Quero descer por elas
Estradas que levam
ao assassino
Que ainda menino
Se esconde em algum
Lugar
Logo estará crescido
E poderá visitar
Meu vaso sangüineo!
Acorda
A corda está no
Mesmo lugar
Ainda há o que pensar
Sobre a corda
Que borda um tempo
No relógio
Confuso
Que desaparece
Quando sei
Que nada acontece
Deixei as marcas
Suspensas
Nas suas costas
Olho p’ra elas
Quero elas
Serem vistas de cima
Pelo espelho
Nenhuma leveza
Então sobre mim
Tem desejo
O arpejo contante
De sua lingua
Adoçando tudo
Minha lingua
Procura cada gosto
Deste sufoco
Calor de corpo
Ele ainda deitado
Dormindo
Sedado por minha
Essência
Cai uma gota
Do que estou sentido
Derrepente
Ele acorda
E a corda desata o nó
Não se ama nada
Sendo só
O amor consigo
É um amor amigo
Vive também sonhos
Contigo
Retire o abrigo
Do lençol
Mostre as ranhuras
Da loucura
Que fiz aparecer
Quero descer por elas
Estradas que levam
ao assassino
Que ainda menino
Se esconde em algum
Lugar
Logo estará crescido
E poderá visitar
Meu vaso sangüineo!