Parece simples, mas não é bem assim.
A chuva cai sem pedir licença.
O vento sopra igualmente, e mente.
Mente que será o mesmo ao voltar.

A árvore que não plantei sinaliza.
e demarca com cuidado a loucura.
do concreto vertical da divisa.
E da esquina mantida em silêncio.

A rua guardando os segredos
Do que viu nascer e verá morrer
Aguarda a explosão da esquina.

A árvore, que tem vida e medo.
Aguarda a volta do vento.
Para ouvir novas mentiras.
Sarrafo
Enviado por Sarrafo em 10/09/2014
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