Pronto socorro

Noite atribulada

Com ventos e chuva

Meu coração ainda pulsa

E como pulsa!!!

Presságios iminentes

Pensamentos inconsequentes!!

Até quando esta dor latente...

Os corredores de um hospital

Muita gente passando mal

Pronto socorro

Lugar agitado, rostos cansados

Ritmos perpassados

Plantonistas de prontidão

Doentes estendem a mão

Ai, meu coração!

Por dentro uma queimação

Ao lado de tanta confusão

Sinto-me pequeno

Pessoas sofrendo

Em perfeita prostração

Diagnóstico?

Infarto do coração!!!!

Observamos ali...

Profissionais doando amor

E tendo tamanha consideração

Com pacientes impacientes

Todos deficientes, com semblantes carentes

Gente de todas as vertentes

Um lugar que não fecha;

Vinte e quatro horas de expediente

O plano de saúde atendendo-me como cliente

Enfermeiros atendendo seus doentes

Médicos conduzindo seus pacientes

Que atendimento!

Eficiente!

Volto para casa consciente

Moro na Região Sudeste

Quisera que fosse assim no agreste

Um atendimento péssimo, nada que preste!

Meu Deus, olhe por estes povos sofredores!

No meio deste mundão em todos os arredores

Há sempre aqueles que se beneficiam

E outros que a desventura faz morada

o jeito é se virar

Com saúde ou não...

Um dia, a dor sempre há de chegar!!

Até mesmo para os que podem pagar.

Helbert Vinícius de Faria
Enviado por Helbert Vinícius de Faria em 08/09/2014
Reeditado em 23/09/2014
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