SER AVÓ!
SER AVÓ!
Que saudade de tempos idos,
na aurora da idade, não choro o tempo,
os sonhos foram sempre nascidos,
na doce brisa... ou no furor dos ventos...
Nas rugas que surgiram ao acaso,
o cansaço as vezes me mostra,
o ser maduro somente não e o caso,
a sabedoria sim, e a resposta...
O carinho dos netos distante,
a ternura da neta presente,
ser pai e avó e o bastante,
para aguardar a velhice eminente...