SER AVÓ!

SER AVÓ!

Que saudade de tempos idos,

na aurora da idade, não choro o tempo,

os sonhos foram sempre nascidos,

na doce brisa... ou no furor dos ventos...

Nas rugas que surgiram ao acaso,

o cansaço as vezes me mostra,

o ser maduro somente não e o caso,

a sabedoria sim, e a resposta...

O carinho dos netos distante,

a ternura da neta presente,

ser pai e avó e o bastante,

para aguardar a velhice eminente...

kleber bernardes
Enviado por kleber bernardes em 08/09/2014
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