razao
alma cheia de buracos
lacunas que não consigo preencher
sonhos cada dia menores
mochila leve
por uma estrada sem rumo
estou tão morna
olho no espelho sem medo
consigo me encarar
vejo interrogações sem respostas
roubaram-me a crença nas pessoas
razão
poesia quase invisível
ainda vejo cores sabores e flores
experimentei amores
compreendi o sentido real
ganhei a paz
mas vejo a verdade
por traz das grosas cortinas
pesa, fere, machuca...
mas tenho que seguir