O ATIVISTA
Não sou terrorista, nem anarquista tampouco sou.
Eu sou da paz, mas guerra faz parte de mim.
Eu sou da luta, se na labuta, a vida desabrochou.
Sou da justiça, sem preguiça, luto até o fim.
Não sou o canalha que a sociedade condenou.
Nem tampouco sou um louco inconsequente.
Se a honestidade é qualidade que me restou.
Não posso deixar me passar pela vida irreverente.
Sou da paz, sou da guerra e sou assim.
Se me desleixar, se me descuidar, aí de mim.
A consciência, na essência, cobrará atitude.
Não sou do mundo, nem da vida e nem da morte.
Embora viva, vida altiva, de maior porte.
Sou da vida, bem vivida, do resto que se cuide.