ÁGUIA SOLITÁRIA
ÁGUIA SOLITÁRIA
Voa uma águia solitária
Por este firmamento sem fim,
Sabendo-se não mais necessária
Quis o destino que fosse assim.
Voa uma águia em desespero,
Reprimida não mais valiosa,
Seu tempo foi próspero
Digno de uma joia preciosa.
Voa uma águia sem sentido,
Não mais uma ave esbelta,
Seu corpo não está revestido
Do conteúdo de uma asa-delta.
Voa uma águia predestinada
A livrar-se do seu destino,
Assim voa para o nada,
Desencantada e em desatino.
Mada cosenza