Nem bem desdobra a aurora
dessas margens de setembro,
já sinto crepitar da terra
a chama do poema nativo
muito mais que um brado vivo
é canto em pêlo de zaino
que ainda venta nas crinas,
mimoseando a veia campesina
num misto de saudade e minuano
talvez apenas azule
os simples olhos pampeanos
ou sublime a própria sina,
mas todo veterano sabe
que o amor à pátria em setembro
é asa que ascende... e rapina.