VIAJEM AUSTRAL!
Os trovões, e os raios que iluminam a noite,
como se fossem um açoite,
ferindo a terra,
imagem que encerra,
uma tela magistral...
Vislumbrando a paisagem,
queria gravar esta imagem,
pois o meu ser pede passagem,
para uma viajem austral...
Me abandono,
leve como uma pluma,
que ao sabor do vento ruma,
para lugares sem fim...
Neste doce vagar,
da para notar,
que sentimento puros,
brotam em mim...
Se os homens não fossem mais obscuros,
se caíssem todos os muros,
do orgulho,
da prepotência,
e do rancor...
Se a educação fosse o suporte,
seja sul ou no norte,
que o jovem não precise de sorte,
para ser digno do amor...
Agora a chuva na vidraça,
minha viajem se finda o tempo passa,
não chego a perder a graça,
foi bom...enquanto durou...
O sono já bate,
a noite se acalma,
a paz flui da alma,
os olhos se fecham,
a chuva parou...