Sonho
Nos encontramos de novo
Na noite de estrelas cambaleantes
Negros são os seus olhos que perpetuam meu ensejo
(Olhos negros e cegos do meu ego.)
Muito do o que nos passa
À nossa frente ou em nossa mente
Volta entre os sonhos.
Bem vindo ao mundo dos clichês!
Somos todos parte de um delírio chamado realidade
Que talvez seja apenas o surto de um deus febril.
A melancolia é como uma haste para a Euforia
Por mais que estendamos essa bandeira
Bem sabemos onde ela se apóia;
São faces unilaterais, mas da mesma moeda.
E o problema de procurar respostas
É que às vezes elas são tão simples o quanto parecem
Mas, agora estou de volta ao meu deus Sol
Que se esconde às costas de minha mãe, Terra
O caminho é outro e o niilismo é uma pena
Caída de um pombo sujo a qual eu uso pra escrever este poema.