Sonho

Nos encontramos de novo

Na noite de estrelas cambaleantes

Negros são os seus olhos que perpetuam meu ensejo

(Olhos negros e cegos do meu ego.)

Muito do o que nos passa

À nossa frente ou em nossa mente

Volta entre os sonhos.

Bem vindo ao mundo dos clichês!

Somos todos parte de um delírio chamado realidade

Que talvez seja apenas o surto de um deus febril.

A melancolia é como uma haste para a Euforia

Por mais que estendamos essa bandeira

Bem sabemos onde ela se apóia;

São faces unilaterais, mas da mesma moeda.

E o problema de procurar respostas

É que às vezes elas são tão simples o quanto parecem

Mas, agora estou de volta ao meu deus Sol

Que se esconde às costas de minha mãe, Terra

O caminho é outro e o niilismo é uma pena

Caída de um pombo sujo a qual eu uso pra escrever este poema.

Felipe Alves Freitas
Enviado por Felipe Alves Freitas em 04/09/2014
Reeditado em 12/05/2015
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