andei
andei
enfurecido pelo desejo da beleza dos ventos
andei
enfurecido pelo desejo da beleza da chuva
andei
enfurecido pelo cio da dança dos ventos
andei enfurecido pelo cio da dança da chuva
andei...
e não me esqueci das dores das marteladas
que o a vida nos dá
e acariciei cicatrizes, hematomas e feridas
marcas que o tempo tempera com seu feitiço
sem suborno
para que da vida eu saboreie
o polimento da minha alma
a reluzir no infinito o gosto do sabor da vida!!!!!