andei

andei

enfurecido pelo desejo da beleza dos ventos

andei

enfurecido pelo desejo da beleza da chuva

andei

enfurecido pelo cio da dança dos ventos

andei enfurecido pelo cio da dança da chuva

andei...

e não me esqueci das dores das marteladas

que o a vida nos dá

e acariciei cicatrizes, hematomas e feridas

marcas que o tempo tempera com seu feitiço

sem suborno

para que da vida eu saboreie

o polimento da minha alma

a reluzir no infinito o gosto do sabor da vida!!!!!

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 04/09/2014
Código do texto: T4949014
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