A mochila do mogiano pesa 13 quilos (Foto: Pedro Batalha/Arquivo Pessoal)images?q=tbn:ANd9GcQi6APifFlCFfl-__KloBmLh3wmrKyUSubltGCUmE7NwXq7YduA

ESTRADAS E CAMINHADAS
(Sócrates Di Lima)

Se pra casa eu voltei...
das estradas por onde andei,
Muita coisa eu passei,
Por ela sozinho não caminhei,
Nas noites em que sonhei.

E seguindo os caminhos,
pousei em doces ninhos,
Repletos de carinho,
Nas asas do Eu passarinho.

Dos amores que vivenciei,
Sanos e loucos eu aprovei,
foram sonhos que sonhei,
e os vivi por onde andei...

E assim nas caminhadas,
Em largas e estreitas estradas,
Em asfato e pedras britadas,
Vivi, as emoções  mim predestinadas.

E se no cotidiano me reciclei,
Tanta coisa eu levei,
outras eu deixei,
aprendi e ensinei,
A viver o amor que desenhei.

E se enganos eu experimentei,
cometi sandices e pequei,
Mas, enfim ressuscitei,
dos amores que me entreguei...

E como passa a vida assim,
Como estações em seus jardins,
Fora e dentro de mim,
Busco viver com minha querêncis e afins.

Assim é a minha doce alegria,
Nas trovas das poesias,
No real e em fantasias,
Sigo a vida com maestria.

E se o tempo já passou,
Outro tempo já chegou,
A voz do medo se  calou,
E grita a alma as canções que não cantou.

Como longa é a vida!
Com as grandes cavalgadas,
O amor é a doce lida,
de viver em retiradas de suas próprias caminhadas.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 03/09/2014
Reeditado em 03/09/2014
Código do texto: T4948533
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