Nirvânico
Dê-me suas raízes
em flores,
breves pétalas em infindos
desabrochares.
E eu trarei a chuva
dos céus perdidos
das correntezas azuis
e os sóis das serras
das mesmas terras
em que desflorados luares
foram colhidos.
Cresce a manhã
(subindo pelas hastes)
da fundura da terra
contra a caligem dos tempos.
Ah, e essas flores rompendo-se
pelas tundras e caliches
desfazendo mares de areias circumpolares
tecendo outros firmamentos...
É um vento cálido que me chega
da língua fogo do poeta,
um Sol (Maior)
como um poema beijo.
Dê-me suas raízes
em flores,
breves pétalas em infindos
desabrochares.
E eu trarei a chuva
dos céus perdidos
das correntezas azuis
e os sóis das serras
das mesmas terras
em que desflorados luares
foram colhidos.
Cresce a manhã
(subindo pelas hastes)
da fundura da terra
contra a caligem dos tempos.
Ah, e essas flores rompendo-se
pelas tundras e caliches
desfazendo mares de areias circumpolares
tecendo outros firmamentos...
É um vento cálido que me chega
da língua fogo do poeta,
um Sol (Maior)
como um poema beijo.