Desculpe

Peço gentilmente que me desculpe

Seguramente sou incapaz de seguir

Alheio ao mundo... Não me culpe

Não culpe ninguém por desistir

São versos pessimistas, é verdade

Em tramas de uma falsa vida

Aparente alegria, leviana realidade

Em areia movediça precipitou sua descida

Me desculpe se não vejo ao seu modo

Se me permito olhar mais adiante

E se pouco ligo, se pouco me incomodo

Com sua vida desregrada e conflitante

Por fim, desculpe-me... Eu imploro

Você! Mundo vazio, perecerá sozinho

Meu eu, observa meu nefasto ego... Eu choro

E desprovido das mentiras, sigo meu caminho

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 02/09/2014
Reeditado em 31/12/2014
Código do texto: T4946600
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