Desculpe
Peço gentilmente que me desculpe
Seguramente sou incapaz de seguir
Alheio ao mundo... Não me culpe
Não culpe ninguém por desistir
São versos pessimistas, é verdade
Em tramas de uma falsa vida
Aparente alegria, leviana realidade
Em areia movediça precipitou sua descida
Me desculpe se não vejo ao seu modo
Se me permito olhar mais adiante
E se pouco ligo, se pouco me incomodo
Com sua vida desregrada e conflitante
Por fim, desculpe-me... Eu imploro
Você! Mundo vazio, perecerá sozinho
Meu eu, observa meu nefasto ego... Eu choro
E desprovido das mentiras, sigo meu caminho