Silêncio Místico

Na mente do eu, absorto em dormência

o espírito se desprende em liberdade

enlevando a alma já despida de consciência,

revelando o hermético em sua plenitude.

São momentos mágicos de introspecção

onde os olhos da carne descerram a ilusão,

a natureza então se mostra nua e intacta

e os símbolos sagrados são de subserviência.

São silêncios desditosos ao alvorecer

enquanto os pássaros revoam às flores,

meus desejos são o que me fazem suportar

tantas irregularidades e às estrelas;

ah, as estrelas imóveis vigiam os anos

como fossem pentagramas dispostos

dentro das linhas mágicas da mística

e intrigante figura do Tetragrammaton.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 02/09/2014
Código do texto: T4946437
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