Não sei se devo
Queria confessar este sentimento que me ocorre,
Por vezes, quando nos amamos, não sei se devo,
Quando em meus braços choras, levada pelo enlevo,
E por tua face, incontida, uma lágrima escorre.
Bem sei que não choras pela dor que te causo,
Ao penetrar-me todo em ti, tão profundamente,
Nesta interação de almas, corações e mentes,
Em busca de teu cerne tornamo-nos unos e pauso.
E tomo teu rosto entre minhas mãos e te miro,
Penetro em teus olhos, através de tuas retinas,
Vejo então a mulher amada, a namorada, a menina,
A companheira que se refugia comigo em meu retiro.
Constrito beijo teus olhos com as lágrimas sorvidas,
Sabendo-as que também são de enlevo, não de dor,
Que são a mais pura e excelsa expressão de amor,
Corolário com que celebramos a própria vida.
Queria confessar este sentimento que me ocorre,
Por vezes, quando nos amamos, não sei se devo,
Quando em meus braços choras, levada pelo enlevo,
E por tua face, incontida, uma lágrima escorre.
Bem sei que não choras pela dor que te causo,
Ao penetrar-me todo em ti, tão profundamente,
Nesta interação de almas, corações e mentes,
Em busca de teu cerne tornamo-nos unos e pauso.
E tomo teu rosto entre minhas mãos e te miro,
Penetro em teus olhos, através de tuas retinas,
Vejo então a mulher amada, a namorada, a menina,
A companheira que se refugia comigo em meu retiro.
Constrito beijo teus olhos com as lágrimas sorvidas,
Sabendo-as que também são de enlevo, não de dor,
Que são a mais pura e excelsa expressão de amor,
Corolário com que celebramos a própria vida.