Psicodelias Poéticas Intrépidas

Psicodelias incabíveis viravolteiam

em um caos viril rocambolesco

de cores diáfanas e paradoxos

entrelaçando-se ao momento pitoresco;

que é momento de pura translucidez

imensurável como a minha embriaguez,

incognoscível como o devaneio ausente,

inexplicável como o amor afável da gente.

Psicodelias inexoráveis redemoinham

em um movimento perfeito de criação

durante o tempo de anos incalculáveis

em terra estrangeira de imaginação;

que é repleta de mitos transcritos à mão

irredutíveis como o singelo da sensação,

inverossímeis como as cavernas de Platão,

intrépidos como os laços da nossa paixão.

Psicodelias prognosticadas pelo poeta

que murmura sobre a flor da iluminação

que cega os olhos e liberta o coração

dos grilhões colossais dos seus auspícios;

que são sucintamente a voz da revelação,

intumescível do crível e à transmutação,

indubitavelmente voando com os pés no chão,

harmoniosamente regendo a minha canção.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 29/08/2014
Código do texto: T4941770
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