Psicodelias Poéticas Intrépidas
Psicodelias incabíveis viravolteiam
em um caos viril rocambolesco
de cores diáfanas e paradoxos
entrelaçando-se ao momento pitoresco;
que é momento de pura translucidez
imensurável como a minha embriaguez,
incognoscível como o devaneio ausente,
inexplicável como o amor afável da gente.
Psicodelias inexoráveis redemoinham
em um movimento perfeito de criação
durante o tempo de anos incalculáveis
em terra estrangeira de imaginação;
que é repleta de mitos transcritos à mão
irredutíveis como o singelo da sensação,
inverossímeis como as cavernas de Platão,
intrépidos como os laços da nossa paixão.
Psicodelias prognosticadas pelo poeta
que murmura sobre a flor da iluminação
que cega os olhos e liberta o coração
dos grilhões colossais dos seus auspícios;
que são sucintamente a voz da revelação,
intumescível do crível e à transmutação,
indubitavelmente voando com os pés no chão,
harmoniosamente regendo a minha canção.