Crime e Castigo

De vez em quando surro minha consciência...

Dou-lhe coça com a força do pensamento

E a abandono no sótão do esquecimento...

Ignoro se alguma energia a faz minha memória

E trabalho o raciocínio na linha transcendental

A fim de que a reflexão seja efeitos metafísicos...

No campo infinitesimal alavanco o inconsciente

E o cérebro funciona a mercê dum esforço mental

Que põe em atividade uma imaginação ilusionista

Que cria situações em parceria com tons oníricos.

Ondas etéreas buscam resgatar a faina vascular,

Todavia enclausuro qualquer resposta inteligente,

Pois, minha razão não aceita indícios que maculem

A caixa de ressonância onde guardo sutis predicados

Que tornam meu caráter uma personalidade ímpar!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 28/08/2014
Código do texto: T4941099
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