Abstrações
Por vezes, em alguns momentos de abstrações,
Pergunto-me se em realidade sou feliz ou não,
Se irradio exatamente o que sente este coração,
Eternamente apaixonado em suas divagações.
Questiono quanto à sinceridade do que exprimo,
E, bem mais, quanto a sua própria intensidade,
Procurando mostrar-me a par com a felicidade,
Coerente em minhas incoerências que tanto primo.
Mesmo que por vezes lágrimas rolem em meu rosto,
A demonstrar a dor imensa que sinto, incontida,
Vejo-as como as pérolas cultivadas em minha vida,
E exibo o sorriso franco em lugar do desgosto.
E me ufano pelo que sinto, pelo que sei que sou,
Agradeço pelo pouco que tenho e que restou de mim,
Por ter preservado esta felicidade imensa, enfim,
De tanto ter amado em vida quem tanto me amou.
Por vezes, em alguns momentos de abstrações,
Pergunto-me se em realidade sou feliz ou não,
Se irradio exatamente o que sente este coração,
Eternamente apaixonado em suas divagações.
Questiono quanto à sinceridade do que exprimo,
E, bem mais, quanto a sua própria intensidade,
Procurando mostrar-me a par com a felicidade,
Coerente em minhas incoerências que tanto primo.
Mesmo que por vezes lágrimas rolem em meu rosto,
A demonstrar a dor imensa que sinto, incontida,
Vejo-as como as pérolas cultivadas em minha vida,
E exibo o sorriso franco em lugar do desgosto.
E me ufano pelo que sinto, pelo que sei que sou,
Agradeço pelo pouco que tenho e que restou de mim,
Por ter preservado esta felicidade imensa, enfim,
De tanto ter amado em vida quem tanto me amou.