REFÉM

Nunca houve uma palavra que me descrevesse tanto em trinta e poucos anos...

Alguns episódios são para o bem, outros nem tanto.

Sou refém do frio ou calor das palavras,

Dos amores ou dissabores,

Gostos ou desgostos.

De um simples jogo,

Das cartas marcadas,

Nomes, prenomes,

Conhecidos e desconhecidos...

E como há os afetuosos, porém tendenciosos pontos de vista,

Tenho adorado ser tua refém!

Mesmo que nem imagines,

Isso é que torna tudo mais pungente.

Mergulho nessa fantasia,

Por hora, utópica e gentilmente platônica.

E sei o quão louco isso possa te parecer...

Mas sei que é esta loucura

Que me torna ainda mais

Refém!

Lígia Oliveira
Enviado por Lígia Oliveira em 28/08/2014
Reeditado em 02/04/2015
Código do texto: T4939876
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