MEUS DEVANEIOS
Nos meus devaneios, transmudo-me em uma ave
altaneira, com longas asas, forte e de penas macias.
Alço voo até as nuvens e, de lá, vejo os rios, mares
e verdes florestas; embeveço-me com tanta beleza.
As nuvens me recebem com alegria e com elas fico
a brincar, esquiando, saltando, fazendo piruetas.
Como minhas asas são fortes, despeço-me das nuvens
e vou até a lua, onde sou recebida com simpatia.
Olho para o alto e vejo as estrelas sorrindo e num
Impulso, voejo até elas só para tocá-las com o meu bico.
Vejo nelas uma felicidade tão grande que quero ficar,
mas não posso, pois sou ave da terra e preciso voltar.
A contragosto, à terra retorno e quando aqui chego
sinto-me cansada da longa viagem e das brincadeiras.
Abro os olhos e me lembro que, transmudando-me,
posso estar ao lado daquele que amei e nunca esqueci.
RJ, 25/07/14
Nos meus devaneios, transmudo-me em uma ave
altaneira, com longas asas, forte e de penas macias.
Alço voo até as nuvens e, de lá, vejo os rios, mares
e verdes florestas; embeveço-me com tanta beleza.
As nuvens me recebem com alegria e com elas fico
a brincar, esquiando, saltando, fazendo piruetas.
Como minhas asas são fortes, despeço-me das nuvens
e vou até a lua, onde sou recebida com simpatia.
Olho para o alto e vejo as estrelas sorrindo e num
Impulso, voejo até elas só para tocá-las com o meu bico.
Vejo nelas uma felicidade tão grande que quero ficar,
mas não posso, pois sou ave da terra e preciso voltar.
A contragosto, à terra retorno e quando aqui chego
sinto-me cansada da longa viagem e das brincadeiras.
Abro os olhos e me lembro que, transmudando-me,
posso estar ao lado daquele que amei e nunca esqueci.
RJ, 25/07/14