Então, porque amo vinhos?

Amo declaração de amor ao pé do ouvido

E beijos com sabor de vinho

E de onde surgiu esta ideia de libertar desejos?

Ou uma simples alegria?

Ou entrega, como você diria...

Tintos, suaves, adocicados, brancos... rascantes

Para toda espécie de vinho há alguém...

Uma entrega

Um encontro

Uma liberdade

Volúpia...

Intensidade

São tantos os desejos contidos na garrafa,

Que como gênios encantados

Almejam ser liberados

O nome

Pouco importa

Todos são capazes de me provocar

Desde que me inunde a alma

Que corra rubro em meu ser

E adormeça em peito

Deste mal não te preocupes

Não haverei de morrer

Mas a cada taça renascer (rs)

e escrever...

Ah,

Doce mistério e magia

Sedução...

Fez-me escrever estas mal traçadas linhas

Sem versos,

rimas

ou melodia

Apenas uma alma que caminha

Que pulsa

E deseja ser (li)vre

e rubra

Tão rubra e adocicada quanto o vinho da sua adega

Que se entrega sem pudor ao toque das suas mãos

Que nada mais almeja

Do que tocar seus lábios

Ha,

quanta magia há contida numa simples garrafa de vinho

Que com volúpia me toma

Alessandra Benete
Enviado por Alessandra Benete em 27/08/2014
Código do texto: T4939373
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