Então, porque amo vinhos?
Amo declaração de amor ao pé do ouvido
E beijos com sabor de vinho
E de onde surgiu esta ideia de libertar desejos?
Ou uma simples alegria?
Ou entrega, como você diria...
Tintos, suaves, adocicados, brancos... rascantes
Para toda espécie de vinho há alguém...
Uma entrega
Um encontro
Uma liberdade
Volúpia...
Intensidade
São tantos os desejos contidos na garrafa,
Que como gênios encantados
Almejam ser liberados
O nome
Pouco importa
Todos são capazes de me provocar
Desde que me inunde a alma
Que corra rubro em meu ser
E adormeça em peito
Deste mal não te preocupes
Não haverei de morrer
Mas a cada taça renascer (rs)
e escrever...
Ah,
Doce mistério e magia
Sedução...
Fez-me escrever estas mal traçadas linhas
Sem versos,
rimas
ou melodia
Apenas uma alma que caminha
Que pulsa
E deseja ser (li)vre
e rubra
Tão rubra e adocicada quanto o vinho da sua adega
Que se entrega sem pudor ao toque das suas mãos
Que nada mais almeja
Do que tocar seus lábios
Ha,
quanta magia há contida numa simples garrafa de vinho
Que com volúpia me toma