ESCRAVO DO TEMPO!

Passeava hoje a tarde,

quase ao por do sol,

em um parque aonde invade,

a luz brilhante do arrebol...

Na verde relva o orvalho se via,

eu peregrinava com satisfação,

olhando as crianças eu sentia,

que também era criança meu coração...

Em uma arvore toda florida,

o piar de dois filhotes de canarinho,

mamãe canário provendo a vida,

alimentava seus filhotes no ninho...

As multicoloridas borboletas esvoaçantes,

em um bailado singular,

testemunhavam os beijos dos amantes,

que passeavam neste lugar...

No mesclar da saudade e nostalgia,

sentindo este toque de magia,

deixe-me levar ao sabor do vento...

Que pena, que dó de mim nesta hora,

não posso ficar, tenho que ir embora,

esqueci que sou um escravo do tempo...

kleber bernardes
Enviado por kleber bernardes em 26/08/2014
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