ESCRAVO DO TEMPO!
Passeava hoje a tarde,
quase ao por do sol,
em um parque aonde invade,
a luz brilhante do arrebol...
Na verde relva o orvalho se via,
eu peregrinava com satisfação,
olhando as crianças eu sentia,
que também era criança meu coração...
Em uma arvore toda florida,
o piar de dois filhotes de canarinho,
mamãe canário provendo a vida,
alimentava seus filhotes no ninho...
As multicoloridas borboletas esvoaçantes,
em um bailado singular,
testemunhavam os beijos dos amantes,
que passeavam neste lugar...
No mesclar da saudade e nostalgia,
sentindo este toque de magia,
deixe-me levar ao sabor do vento...
Que pena, que dó de mim nesta hora,
não posso ficar, tenho que ir embora,
esqueci que sou um escravo do tempo...