CHOVENDO
CHOVENDO
Fernando Alberto Couto
Não vejo a Lua,
mas brilha a rua,
água que escorre,
na calçada vazia.
Perfídia na lama,
indigente corre
com gelo na alma,
pois dia após dia,
seu sonho morre.
Cada gota que ouço,
me revela agonias
de quem não tem,
como eu, teu abraço
inspirando poesias
e me dando todo bem.
Assim eu me entrego
ao teu doce aconchego,
para viver de verdade,
esse amor e felicidade.
, RJ – 26/08/14