MADRUGADA FRIA

Nesta madrugada fria, o silêncio se faz companhia.

As pessoas já se recolheram, a cidade barulhenta adormece.

Porém, minha alma inquieta está. O que será que procura?

Está angustiada e o coração se encontra atribulado.

Talvez queira desabafar, chorar, colocar pra fora o que sente

O que está machucando, mas não há ninguém para ouvi-la

Todos já adormeceram, deram aos seus corpos o direito do descanso.

Mas minha alma não descansa, não encontra repouso

São tantas as perguntas tendo somente o silêncio como resposta.

Meu coração está oprimido, sufocado, carente e confuso.

Está apaixonado ou és prisioneiro do seu próprio medo? Não sei.

Não sei o que dizer.

As horas passam e a cidade dorme...

Só o silêncio se faz presente...

E hoje, nesta madrugada fria, chuvosa, queria

Queria eu ter mais que o silêncio como companhia...

ADRYANNA FREITAS

Escrito por minha prima poetisa Adryanna Freitas

Poeta imaginário e Adryanna Freitas
Enviado por Poeta imaginário em 26/08/2014
Código do texto: T4937658
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