de mãos vazias
Desceu e com
Tuas mãos
De pedreiro
Esculpiu a massa
Féria adormecida
E mesmo
Não encontrado
A pedra filosofal
Aprendeu a cavoucar
Pode voltar a rua
De tua cidade
A ombreira do
Mercado municipal
A proteção de tua pele
E não se culpe
Pelas mãos vazias
Ou pelo pouco que
Tem a contar,
Nem tudo o que
Contam são verdades
E não minta
Porque nem uma
Verdade é espetaculosa
também não fale
Nada de tuas feridas
Nem dos desconsolos
Dos dias de chuva
E nem se desagrade
Dos que voltaram
Antes da hora.
E não os tente atingir
Na esperança, e nem
Os convença de outras
Margens
(O rio passa á vista de todos)