de mãos vazias

Desceu e com

Tuas mãos

De pedreiro

Esculpiu a massa

Féria adormecida

E mesmo

Não encontrado

A pedra filosofal

Aprendeu a cavoucar

Pode voltar a rua

De tua cidade

A ombreira do

Mercado municipal

A proteção de tua pele

E não se culpe

Pelas mãos vazias

Ou pelo pouco que

Tem a contar,

Nem tudo o que

Contam são verdades

E não minta

Porque nem uma

Verdade é espetaculosa

também não fale

Nada de tuas feridas

Nem dos desconsolos

Dos dias de chuva

E nem se desagrade

Dos que voltaram

Antes da hora.

E não os tente atingir

Na esperança, e nem

Os convença de outras

Margens

(O rio passa á vista de todos)

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 26/08/2014
Código do texto: T4937549
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