A Voz
É... é aquela voz.
A mesma voz
de sempre.
Rouca e tenebrosa
a sussurrar, gemer
e lamuriar:
- Não vai dar certo.
É o fim e acabou.
É... é aquela voz.
A mesma soturna
voz que aponta
a foz do íntimo
para o abismo.
Eu cismo em não
lhe dar razão;
tampo o ouvido.
Desconfio.
Acredito
na fresta de luz
que invade a escuridão.
E aí
o sol invade
com seu aro
radiante e a vida
segue em diante.
Leonardo Lisbôa.
Barbacena, 30/06/2014
Poema para Ange
de Lo.
É... é aquela voz.
A mesma voz
de sempre.
Rouca e tenebrosa
a sussurrar, gemer
e lamuriar:
- Não vai dar certo.
É o fim e acabou.
É... é aquela voz.
A mesma soturna
voz que aponta
a foz do íntimo
para o abismo.
Eu cismo em não
lhe dar razão;
tampo o ouvido.
Desconfio.
Acredito
na fresta de luz
que invade a escuridão.
E aí
o sol invade
com seu aro
radiante e a vida
segue em diante.
Leonardo Lisbôa.
Barbacena, 30/06/2014
Poema para Ange
de Lo.