Venha quando quiser

Venha,

quando quiser,

com tuas mãos viris,

batendo à porta

do meu coração;

venha,

com tuas mãos,

laboriosas,

mas não as quero

nas poesias,

como interpretes

do passado;

venha,

com tuas mãos

sossegadas,

amparando nossas vidas...

apaixonadas;

venha,

com tuas mãos

mornas, suadas,

- desatadas -

para o encontro febril

de nossas almas;

venha,

com tuas mãos

em mim,

sequiosas,

para o embate sem fim

das nossas emoções!

Neila Costa
Enviado por Neila Costa em 25/08/2014
Reeditado em 25/08/2014
Código do texto: T4936249
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