VOLTAR
VOLTAR
Voltar a lugares tão novos,
Olhar para o teto tão velho,
Deitar num colchão reserva.
Voltar ao meu canto assim,
Num piscar de um cochilo,
Sentir o seu novo cheiro,
Recordando do velho cheiro.
Pensar nela que foi há tempos
E ela que chega de mansinho.
Quantos caminhos emaranhados,
Família, amizades e amores...
Querer ela que foi e vá de vez,
Deixando apenas o ensinamento.
Querer que ela chegasse ao certo,
Como a certeza do pular corda,
Do lançar a bola à cesta num jogo,
Mesmo que tropece na corda,
M esmo que erre o aro da cesta.
No meu velho canto apenas divago,
O canto já não é mais meu...
Assim como queria muito mesmo,
Que as guerras não fossem desse mundo
André Zanarella 10-08-2014