Crer
Não me faça crer na naturalidade
Não daquela que não vem dos passaro
Do sopro do vento
E do balanço do galhos
Não me faça crer na naturalidade
Não naquela que não enche a alma
Que arranca suspiros e sentimentos
Não me fale de normalidade
Não daquela que não desabrocha
Que se abre rosa
Não te faças descrer no que é ser
Quando assim tiveres, silencie
E sinta em volta
passaro, vento, alma e rosa