Poesia do Folclore Brasileiro

Em poesia de Folclore

tem que ter um Bicho-Papão

bem grande, peludo e feio,

com fama de comilão.

Em poesia de Folclore

também tem que ter Saci

roubando o cachimbo da velha

e saltando daqui pra ali.

Em poesia de Folclore

tem também coisas esquisitas

como as lendas do Boitatá

fogo que correu atrás dos Jesuítas;

também tem o Curupira

protegendo nossas florestas,

confrontando com caçadores

que fazem mal à vida silvestre.

Em poesia de Folclore

também tem que ter Lobisomem,

contos horrendos sobre terrores

que morreram por balas de prata;

e se falarmos então de medo,

tem um que até perdeu as rédeas

e, da mulher que amou o padre

surgiu a Mula-Sem-Cabeça.

São tantas as lendas e parlendas

espalhadas por nosso país,

tem Boto encantando mulheres

depois às amando à beira-rio.

São tantas as lendas e culturas,

Negrinho do Pastoreio e outras figuras

às quais devemos conservar

carregando-as no coração

passando de geração pra geração

essa joia da nossa história

que enfeita e pinta na memória,

que perfuma a imaginação

com os olores raros da sensação;

Saci, Curupira e Assombração,

Comadre Florzinha, Bicho-Papão,

Lobisomem, Boto e Boitatá.

Minha poesia de Folclore

vai então chegando ao fim

mas, por favor lembrem de mim

e não esqueçam do nosso Folclore.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 22/08/2014
Reeditado em 28/08/2018
Código do texto: T4932448
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