APAGUE A LUZ
Dança do ventre,
Do vento das madeiras
Do ferro e fogo,
Do sono,
corpo clama chama
O auge da fogueira,
Das lenhas cortadas
Amadeirada
no frasco do perfume,
A faísca dos desejos,
Nos nossos dedos,
Nas mãos o óleo de oliva,
Nos corpos a razão
De quem grita,
Da fome,
Da sede,
Deste tempo mensageiro,
Piscadela nos dera,
Abre portas e janelas,
O prazer incendeia,
E a àgua que apaga,
Suor de lutas imaginárias,
Os vagalumes
Ficam do lado de fora.
Levante!
Apague a Luz.
O sono agora chegou!