Para não dizer que não falei de flores... e de amores
 
Bem sei que muitos me consideram prolixo,
E até mesmo repetitivo, por bater nesta tecla,
Insistir tanto, à exaustão, sempre um assecla,
Do que ora vejo se tratar de pensamento fixo.

Canto o amor, a cada momento, a todo instante,
Que se mostra a tempo e me mostra a importância,
Canto a velhice, a juventude, canto a infância,
Sinto-as e preservo-as em mim, eterno amante.

Sou amante de pores de sol, amante das flores,
Da lua cheia, das ondas que quebram nas praias,
Do vôo e do canto de pássaros, dos rabos de saias,
Eternamente apaixonado por meus tantos amores.

Sou amante das manhãs cálidas, das madrugadas,
Da amizade sincera dos tantos incontáveis amigos,
Sou amante de todas musas que percorreram comigo,
Toda esta busca, em busca de minha eterna amada.

E quando chegar enfim ao fim de minha eterna lida,
Desta procura que preencheu cada um de meus dias,
Possa dizer que ela me permitiu transmitir em poesias,
Que amei, amando e cantando enlevado a própria vida
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LHMignone
Enviado por LHMignone em 20/08/2014
Reeditado em 20/08/2014
Código do texto: T4930127
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