POEMINHA À TOA
Isso não é bem uma poesia...
É assim, um poema menor,
tipo um arranjo de uma nota só.
Esse aqui nem é um poeta...
Nada mais que um escrevinhador,
que vive às voltas com a emoção,
pelejando com o coração...
Um infante menestrel,
sempre rabiscando ao léu,
que só guarda na cachola,
rimas de amor e moda de viola...
Nas noites em que a lua festeja,
com seu brilho prateado,
corre e deita no telhado,
como um nobre convidado...
Quando enfim a madrugada veste,
com seu manto o universo,
o arauto não se faz de rogado...
Soltas os nós da inspiração,
estufa o peito enamorado,
saca do bolso mais um verso.
Isso não é bem uma poesia...
É assim, um poema menor,
tipo um arranjo de uma nota só.
Esse aqui nem é um poeta...
Nada mais que um escrevinhador,
que vive às voltas com a emoção,
pelejando com o coração...
Um infante menestrel,
sempre rabiscando ao léu,
que só guarda na cachola,
rimas de amor e moda de viola...
Nas noites em que a lua festeja,
com seu brilho prateado,
corre e deita no telhado,
como um nobre convidado...
Quando enfim a madrugada veste,
com seu manto o universo,
o arauto não se faz de rogado...
Soltas os nós da inspiração,
estufa o peito enamorado,
saca do bolso mais um verso.