EM CADA ESQUINA
Há em cada esquina
Um atrevido querendo romper
A sina que diz ser sua vida
Mas, de bendita
Ele não aceita a tinha
Nem a água benta ele quer.
É no bar da esquina
Encontro de prostitutas e peões de fábrica
Que ele se sente gente
Bebe cerveja e pinga.
O vinho caro lhe corrói o estômago.
Feliz ele bebe pinga e come toucinho
E canta a vida entre irmãos.
O vinho caro cheira sangue
De gente que colheu a uva e morreu de insolação.