INVIOLADAS................

Branco que arde,

soletrando os numeros,

da praça das ruas

das avenidas, exemplares

ficticio,

andares populares de mão,

pé, contra e vias de mão;

rodas,

do mundo

Suspenso levita e outras rodam

No pixe, no fogo

Nos vãos do chão

De barro,

Na areia, atolam,

As certezas e as dúvidas

Se soltam...

Extremamente caliente.

Visto me de santa paciência,

Aquele olhar,

Forma macia

Rústica e defesa,

Abre-se durante o dia;

Na cor azul turquesa

Revela a luz do infinito;

Ah! dessas conto,

O amor nasce com os rios,

Nas pedras que se falam,

se amam se beijam,

No silêncio se calam,

Se comunicam.

Escudo de vanguarda,

Nas margens e nas laterais

São guardadas.

Invioladas nas pisadas

Sobresaimos

Mais fortes

Da classe armada,

Dengosas e afiadas

São nossas palavras

Guerreiras, anjos,

Santos.

Sophia Bertholini
Enviado por Sophia Bertholini em 20/08/2014
Reeditado em 22/04/2017
Código do texto: T4929607
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