Ânsia de viver
Sei que, como eu, tens de viver a ânsia,
Na tentativa de recuperar o tempo perdido,
Que, célere, de nossas mãos se há evadido,
Mantendo-nos sempre separados, à distância.
Agora, contudo, quando a porta da vida se abriu,
E que vemos de novo o sol brilhar para nós dois,
Volta ao mundo, agora, não deixe para depois,
Repleta de uma vez no peito este coração vazio.
Delicia-te de novo com as ondas de calor e frio,
Que como meus lábios teu corpo percorrem um dia,
Ávidos por encontrar a essência que sorvo, a poesia,
Que exulta ao ouvir-te sussurrar-me “amore mio...”
Clama-me com o enlevo que clamaste outrora,
Viverei intensamente cada segundo a teu lado,
Com a certeza de que finalmente hás encontrado
Quem atenda esta ânsia de viver, somente agora.
Sei que, como eu, tens de viver a ânsia,
Na tentativa de recuperar o tempo perdido,
Que, célere, de nossas mãos se há evadido,
Mantendo-nos sempre separados, à distância.
Agora, contudo, quando a porta da vida se abriu,
E que vemos de novo o sol brilhar para nós dois,
Volta ao mundo, agora, não deixe para depois,
Repleta de uma vez no peito este coração vazio.
Delicia-te de novo com as ondas de calor e frio,
Que como meus lábios teu corpo percorrem um dia,
Ávidos por encontrar a essência que sorvo, a poesia,
Que exulta ao ouvir-te sussurrar-me “amore mio...”
Clama-me com o enlevo que clamaste outrora,
Viverei intensamente cada segundo a teu lado,
Com a certeza de que finalmente hás encontrado
Quem atenda esta ânsia de viver, somente agora.