CARDOS
Ando pela vereda dos versos
Entre broqueis e cardos
Folhas em brocados
E sonhos imersos
No lirismo fundo e vago
Do meu lago.
Piso a grama, podo a flor
E vejo o vento a pedra lapidar
Em cor
No azul do mar.
Baixo minhas mãos
Inclino-as, de repente, sobre vãos
Contíguos
Sentidos ambíguos.
Beijo a folha
O cardo, a sarça ardente
A minha pele em bolha
A dor que sente.
O limite do verso
É o universo.
O do poeta é o poente
Da mente.
______
Link
https://www.youtube.com/watch?v=l9Ffxhw4I0U
Ando pela vereda dos versos
Entre broqueis e cardos
Folhas em brocados
E sonhos imersos
No lirismo fundo e vago
Do meu lago.
Piso a grama, podo a flor
E vejo o vento a pedra lapidar
Em cor
No azul do mar.
Baixo minhas mãos
Inclino-as, de repente, sobre vãos
Contíguos
Sentidos ambíguos.
Beijo a folha
O cardo, a sarça ardente
A minha pele em bolha
A dor que sente.
O limite do verso
É o universo.
O do poeta é o poente
Da mente.
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Link
https://www.youtube.com/watch?v=l9Ffxhw4I0U