>> ÍNDICE 16/08/2014 00h13 Suplemento Poético de Gaceta literaria dedicado ao Brasil-por Norma Segades-Ilust.de berenice Barreto Fernándes-poemas http://gacetaliterariavirtual.blogspot.com.br/2008/11/imgenes-pinturas-berenice-barreto.html Graças a convite de Norma Segades Manias, que fez um suplemento especial para brasileiras em sua Gaceta Literaria Virtual, estou na bela edição, ilustrada pela cearense Berenice. PÁGINA Nº 16 Clevane Pessoa de Araújo Lopes © Encosta-te a mim Venho de tempos idos e viajo para tempos novos. Desço a encosta do desejo, baqueada de sol quente, mas inebriada pela luz de mel. Suada, exalo o cheiro aéreo das borboletas que visitaram cravos. Ah, voejei até mesmo em densas florestas além do nosso jardim -enquanto, guerreiro do cetro mágico, guerreavas numa peleja inútil e convencional, sem mim. Eu,que agora vou ao teu encontro, para amparar-te, sarar tuas feridas com minha seiva mágica. Feiticeira, banhei-me em pétalas de lírios, cravos e rosas e minha pele inteira tornou-se a tua cura. Encosta-te a mim, serei o totem onde os signais e os signos revelarão as fórmulas da doce embriaguez amoROSA. Mulher, ofereço-te meu graal. Dentro de mim, alastra-se um fogo eternal, no alabastro do corpo,mas a pele é morna. Se tens fome,oferço-te a Poesia de minha alma em pomar, que alimenta com maná e ambrosia. Se tens sede,dar-te-ei meu leite. minha saliva,meus humores. Degusta-me. Se queres dormir, transformarei meus braços em rede. Cantarei uma berceuse inventada na hora da neblina. Encosto-me a ti, quando te encostas a mim. e juntos, seremos uma estela pela PAZ, uma estrela a mais, um círio na janela , chama votiva a tentar iluminar a harmonia e simbolizar a quase impossível, mas real perenidade dessa paixão que não se acaba, que não desaba, porque estamos um ao outro encostados na encosta do desejo, apoiados pelas costas um do outro. Degusta-me e te ensinarei a eternidade dos deuses... ><><><><><><><><><><><><>< De uma pessoa, para um Pessoa... (para Fernando Pessoa, que brilha em meu sobrenome, dentro de minha alma) Tantas pessoa num só Pessoa, numa pessoa apenas... para o olho de teu próprio furacão, converge cada nova persona, antigas personalidades, que agora vêm à tona, uma uma... Multifacetas tuas faces, teus aspectos, qual ímã,atrais a multiplicidade de tuas inspirações... E te desdobras,quais tiras de papel, serpentinas carnavalescas, que se sobrepõem,sanfonadas, uma às outras agarradas... pensas quete multiplicas, mas te divides,fragmentado em ti mesmo... Teu protagonismo é um leque, unidade feita de varetas... As facetas têm rasgos de tua inspiração, compõem-se no teu imaginário recameado de estrelas. És tu próprio, uma constelação de poetas, mas todos têm apenas um coração... ><><><><><><><>< La mujer y la ventana Clevane Pessoa. El viento traía el murmullo de l'água .La mujer lloraba por la misma causa recorriente: la lucha por la libertad... De vez en cuando, por la ventana abierta la mujer, ardiente pero melancólica miraba en el espejo del aire -observaba el vuelo de los pájaros libres encima del mar, en el horizonte rojo. (Creo que con esta imagen se podría elucidar la realidad de la mujer ; limitada en su espacio en los años que fueren negados muy arraigada en cuentos de hadas, pero limitada en ciertos deseos... para las mujeres, el amor non constituye el mismo sentido que para el hombre...) Pero parecía aliviada, ahora... Casi cerró los ojos que le doían... Cerró las manos... Pasaron unos minutos... El hombre, arrastando los pies se acercó sussurandole al oído:"Adiós" _"Adiós", repetió la mujer -parecía en reposo, sin la percepción de la dolor de l'alma padeciente... Un calor abrasador la invadió. Las venas de sus manos sobresalían,azuladas, como ríos en fuego, todavía... Las palmas, con los dedos encorvados llevaban el compas indeleble de las vibraciones de la furia... Esperó hasta que la puerta amarillenta e pesada se cerró, como para sellar el adiós. Una vez más,solamente sola, in soletude pero renovada... El calor, la ultima expresion posible tanto en el comiezo com en el termino profundamente sumergido a las raíces de su cuerpo. Repentinamente el viento sibilla en las ventanas... En la vivencia, el hombre -objeto amado de deseo se haya convertido en su problema... La pasion se haya convertido en distancia y ausencia ><><><><><><><><>< A menudo... Clevane Pessoa. Las semillas del sueño son la negación del tiempo... Las semillas del amor son la invención del posible... >< Fonte:Gaceta Literaria Virtual, con dirección de Norma Segades-Manias. Rememória:de 2008-outro entrelaçamento. Graças à editora da Gaceta Literária Virtual, Norma Segades Manias: http://gacetaliterariavirtual.blogspot.com.br/2008/11/imgenes-pinturas-berenice-barreto.html Formato virtual de una revista literaria con historia - Gaceta ... gacetaliterariavirtual.blogspot.com/.../imgenes-pinturas-berenice-barreto... . Dirección: Norma Segades - Manias directoragaceta@gmail.com. Suplemento poético de Gaceta Virtual dedicado a Brasil Imágenes: Pinturas Berenice Barreto ..." <><><> Ilustrado por: "Suplemento poético de Gaceta Virtual dedicado a Brasil" "Imágenes: Pinturas Berenice Barreto Fernándes (Crato Ceará-Brasil) Berenice Barreto Fernandes, conhecida como Beré ou Berenic, é natural de Crato Ceará, onde passou sua infância e parte da adolescência. Autodidata, desde o inicio definiu o seu estilo naïf de pintar. Fez sua primeira exposição em 1977, em Salvador Bahia. Reside no Rio de Janeiro desde 1981. Suas obras fazem parte do acervo de Galerias e Museus, dentre estes o Museu Internacional de Arte Naïf e Museu Nacional de Belas Artes e em coleções particulares no Brasil, França, Canadá, Itália, Japão e Estados Unidos. Berenice comparece também com poemas , neste suplemento especial. Clevane Pessoa Foto de C Araújo Lopes. Ilustração de Berenice, para Gaceta Literária editada por Norma Segades Manias-edição especial brasileiras: Suplemento poético de Gaceta Virtual dedicado a Brasil Imágenes: Pinturas Berenice Barreto Fernándes (Crato Ceará-Brasil) Berenice Barreto Fernandes, conhecida como Beré ou Berenic, é natural de Crato Ceará, onde passou sua infância e parte da adolescência. Autodidata, desde o inicio definiu o seu estilo naïf de pintar. Fez sua primeira exposição em 1977, em Salvador Bahia. Reside no Rio de Janeiro desde 1981. Suas obras fazem parte do acervo de Galerias e Museus, dentre estes o Museu Internacional de Arte Naïf e Nuseu Nacional de Belas Artes e em coleções particulares no Brasil, França, Canadá, Itália, Japão e Estados Unidos..Tenho poemas à página 16.Clevane Pessoa.